Definir o Real...
Como podemos definir o real? Será que o que vejo, ouço e sinto é real? Tal como Morpheus disse, então o real são apenas impulsos electricos no nosso cérebro. E vocês podem duvidar do que digo, aceitar as coisas como são. A mim, isso suscita ainda mais questões. Serei o unico nesta "realidade"? Será que, quando aparecem-me pessoas que contradizem e pessoas que apoiam o que digo; serão apenas manifestações das minhas duvidas e certezas? Estarei eu num coma algures, a viver do meu subconsciente? Estarei, tal como no Matrix, ligado a uma bateria, fornecendo energia a algo?
Questões, questões, questões... Porque é que as pessoas têm de morrer? Pergunta facil, para dar valor á vida. O que é a vida? Pergunta dificil. Eu gosto de pensar que a outra vida é um campo de batalha, onde os conhecimentos que adquirimos durante a "vida" são as nossas armas. Gosto de pensar como Valhalla. Mas isso sou eu; a ideia de, no próximo plano existencial, andar á porrada com armamento medieval/viking com outros gajos não é um pensamento assim tão desagradavel, muito pelo contrário.
E o Inferno? Muitas pessoas já tentaram imaginar e recriar o Inferno. No entanto, Sam Neill disse-o melhor no "Event Horizon":
Inferno é apenas uma palavra. A realidade é muito, muito pior.
Damos nomes ás coisas para, duma maneira mais subconsciente, podermos controla-las na nossa cabeça, para não sentirmos medo do desconhecido. Criamos torres de luz para protegermo-nos da escuridão do mundo. Estamos no topo da cadeia alimentar, afirmamos que somos "civilizados", mas nunca deixamos de ser animais. É por isso que nos envolvemos na luz e criamos nome para as coisas, para sentirmo-nos superiores aos animais "irracionais", para negarmos os nossos instinctos, a escuridão que habita nos cantos não utilizados do nosso cérebro.
Já foi muito por hoje. Quando apetecer, volto á carga.
Questões, questões, questões... Porque é que as pessoas têm de morrer? Pergunta facil, para dar valor á vida. O que é a vida? Pergunta dificil. Eu gosto de pensar que a outra vida é um campo de batalha, onde os conhecimentos que adquirimos durante a "vida" são as nossas armas. Gosto de pensar como Valhalla. Mas isso sou eu; a ideia de, no próximo plano existencial, andar á porrada com armamento medieval/viking com outros gajos não é um pensamento assim tão desagradavel, muito pelo contrário.
E o Inferno? Muitas pessoas já tentaram imaginar e recriar o Inferno. No entanto, Sam Neill disse-o melhor no "Event Horizon":
Inferno é apenas uma palavra. A realidade é muito, muito pior.
Damos nomes ás coisas para, duma maneira mais subconsciente, podermos controla-las na nossa cabeça, para não sentirmos medo do desconhecido. Criamos torres de luz para protegermo-nos da escuridão do mundo. Estamos no topo da cadeia alimentar, afirmamos que somos "civilizados", mas nunca deixamos de ser animais. É por isso que nos envolvemos na luz e criamos nome para as coisas, para sentirmo-nos superiores aos animais "irracionais", para negarmos os nossos instinctos, a escuridão que habita nos cantos não utilizados do nosso cérebro.
Já foi muito por hoje. Quando apetecer, volto á carga.
1 Comments:
Como Michael Proust escreveu um dia:
"Os paraísos perdidos estão somente em nós mesmos."
Isso significa que é o Homem que cria a realidade tal e qual como ela é. O passado, presente e futuro são construídos pelo Homem. E para ajudar à sobrevivência do ser humano, é necessário a criação de identidades às diferentes realidade que enfrentamos. Inferno? Deus?
"Damos nomes ás coisas para, duma maneira mais subconsciente, podermos controla-las na nossa cabeça, para não sentirmos medo do desconhecido. Criamos torres de luz para protegermo-nos da escuridão do mundo"
Certamente.
É isso mesmo que queria mencionar, e serve perfeitamente de resposta às perguntas que fazes nesse post.
O mundo munda consoante as diferentes gerações. E nós teremos de deixar a nossa geração um dia destes. Morremos para olharmos para trás e sermos recordados como mais uma memória que deixou a frenética irrealidade a que fomos subjugados. Vivemos porque temos de trabalhar intensamente para a valorizar. Quando chegarmos à meta final, pararemos e pensaremos: "o que fiz valeu a pena?" Procuramos as respostas finais. Procuramos a verdade que nos fora sempre negada.
Procuramos o paraíso perdido dentro de nós.
E assim concluímos o nosso ciclo de vida.
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