quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Viver, envelhecer e aprender

Eu já esperava ir á faca um dia destes. Não esperava era uma coisa destas... Mas a vida é assim, não pode ser planeada ou contida.

Não é uma coisa muito grave, não vou morrer disto, mas dá que pensar. Pensar no passado e tentar aprender com ele para não repetir os erros no futuro.

Fiz um grande erro no passado. Considerei, quis pensar que certas pessoas eram minhas amigas, tinho a ilusão que dum momento para o outro virão falar comigo. Mas tenho de ser mais do que isso, desligar-me desta gente.

Eu não gosto muito da minha cidade. Não só porque, francamente, é uma merda, mas porque estou farto de encontrar gente que desejo enfiar na co-inceneradora da Secil. Ou fazer um auto-de-fé na praça do Bocage. Ou empala-los enquanto almoço. Quem ler isto apanha a ideia geral: Eles + dor infernal = Eu feliz.

E para aqueles que tiverem as ideias dos filmes de que "Tortura-os e mata-os mas e depois? Que fazes depois de torturares e matares todos aqueles que te enganaram ou fizeram-te mal, duma maneira ou de outra?"

Vejo tudo outra vez nos ficheiros de DVD que gravei com a camara. E quando fartar-me de ver tudo outra vez e outra vez nos ficheiros, devo estar velho o suficiente para me esquecer das coisas ou morto. Sou rancoroso, e espero o tempo que for preciso para me vingar. Perguntem a quem conhece-me bem.

Eu sei que essa gente tá-se nas tintas para mim. O que me faz pensar é, que gozo tinham eles em falar comigo e fingirem-se meus amigos se não queriam saber de mim? Isto faz-me ter um rancor e odio maiores deles do que possam imaginar. Esta gente pensa que sabe o que é a amizade, mas não fazem a porra da minima ideia. Não vou estar aqui a discutir a minha ideia de amizade. Sei os amigos que tenho, sei em quem confiar e sei em quem deixaria para trás a arder.

E quero ver-me livre desta cidade. Quem está mal, muda-se, ou muda o ambiente á sua volta. Como não posso fazer as coisas mencionadas acima, vou-me embora. Que ardam sozinhos, e que nos reencontremos no Inferno. Rita, Bruno, Raquel, Sergio, Zé, Diogo, Carla, Tiago; quero vê-los todos no Inferno comigo. Mesmo que não os veja, sei que estarão lá, e isso vai fazer-me rir lá em baixo durante muito tempo, por razões que deixo-vos a imaginar. É para isso que têm mente, para imaginar como vingarem-se dos outros da maneira mais gratificante que se lembrarem.

Sentimentos revoltados dum ser infeliz? Sentem pena de mim em vez de quererem-me insultar ao chamarem-me de estupido ou parvo? Força sintam pena. Quanto menos acharem de mim, mais surpreendidos ficaram quando eu vingar-me. César não disse "Et tu, Brutus?" por nada...