Ambição
Estamos sempre insatisfeitos, sempre a querermos mais. É necessário um grande poder, uma força de vontade enorme, que jamais seja abalada pelas tentações materiais deste mundo corrupto, como uma encosta de granito a receber ondas atrás de ondas dum mar tempestuoso.
Será da nossa natureza querer sempre mais? Mais dinheiro? Mais poder? Mais derramamento de sangue? Mais conhecimento? Mais sabedoria?
Lembro-me de Icaro. Ele queria ir mais além, ultrapassar o seu pai. Veloz foi a sua ascenção aos céus, mais veloz foi a sua queda. Tudo porque queria alcançar o sol.
Lembro-me de Lucifer. O favorito de Deus, ambicionava mais, queria o lugar do criador. Veloz como um relâmpago e estrondosa como um trovão foi a sua queda até ao ultimo circulo do Inferno.
Será esse o nosso inevitável destino? Estaremos condenados, amaldiçoados talvez, a deixarmo-nos levar pelas nossas ambições, sedes e cobiças? Refugiamo-nos nas religiões de deuses feitos do medo dos homens. Medo do desconhecido. Medo das coisas sem nome. Pois se não tiverem nome, não as poderemos insultar, humilhar, magoar. Não poderemos sentirmo-nos seguros contra elas. E ao darmos-lhes nomes, não ganhamos só segurança contra elas, mas também controlo. Controlo sobre elas, e controlo sobre aqueles que as temem. Deus, Alá, Jeovah, nomes diferentes para o mesmo controlo sobre as massas.
Ignorância é felicidade, mas jamais renunciarei ou renegarei o meu conhecimento. Há demasiados que aproveitam-se da ignorância de muitos, imbuindo-lhes os seus medos com maior efeito, dizendo-lhes o que eles consideram certo e moral. Mentem como se falassem a verdade. E o pior é que, em alguns casos, talvez mais dos que penso; os oradores acreditam nas mentiras que propagam. E isso pode ser muito perigoso.
Olhai para Jesus Cristo e olhai para Adolf Hitler. Os dois maiores oradores das história humana. Os discursos de Cristo levaram á queda do Império Romano e ao nascimento da religião cristã, que foi corrompida pelo que restava do Senado romano, os seus senadores agora cardeais e bispos. Os discursos de Hitler ergueram uma nação em ruinas, transformando-a numa potência industrial e militar devastadora. Mesmo tendo perdido, as acções que decorreram alteraram a ordem mundial até aos dias de hoje. COm a derrota da Alemanha Nazi e os seus aliados, o mundo entrou na era atómica, e a América desenvolveu a sua "mentalidade" de policias e salvadores do mundo; mentalidade essa que, mais tarde no Vietname e agora no Iraque, levou-os a meterem-se em assuntos que desconheciam, e a prolongarem a sua estadia para além do necessário. E o preço desse prolongamento é pago em sangue, dos jovens ignorantes que puseram-se nesta situação á procura de vingança.
Mais surpreendente ainda é como alguns destes jovens estão tão afundados no mar da ignorância, que não vêem o que foi-lhes feito, e apoiam as acções do seu pais com uma fé cega. Talvez façam isto por ignorância, talvez por medo. Medo de descobrirem que foram usados, que nos ultimos anos das vidas deles eram uma mentira para que os ambiciosos corruptos possam desviar a atenção e os olhos do mundo para outros que não eles, para poderem continuar impunes nas suas acções de corrupção, seja ela economica, moral ou intelectual.
PS: Agradeço ao Profeta Grash pela inspiração para este post. Obrigado Profeta, tás lá quando é preciso =)
Será da nossa natureza querer sempre mais? Mais dinheiro? Mais poder? Mais derramamento de sangue? Mais conhecimento? Mais sabedoria?
Lembro-me de Icaro. Ele queria ir mais além, ultrapassar o seu pai. Veloz foi a sua ascenção aos céus, mais veloz foi a sua queda. Tudo porque queria alcançar o sol.
Lembro-me de Lucifer. O favorito de Deus, ambicionava mais, queria o lugar do criador. Veloz como um relâmpago e estrondosa como um trovão foi a sua queda até ao ultimo circulo do Inferno.
Será esse o nosso inevitável destino? Estaremos condenados, amaldiçoados talvez, a deixarmo-nos levar pelas nossas ambições, sedes e cobiças? Refugiamo-nos nas religiões de deuses feitos do medo dos homens. Medo do desconhecido. Medo das coisas sem nome. Pois se não tiverem nome, não as poderemos insultar, humilhar, magoar. Não poderemos sentirmo-nos seguros contra elas. E ao darmos-lhes nomes, não ganhamos só segurança contra elas, mas também controlo. Controlo sobre elas, e controlo sobre aqueles que as temem. Deus, Alá, Jeovah, nomes diferentes para o mesmo controlo sobre as massas.
Ignorância é felicidade, mas jamais renunciarei ou renegarei o meu conhecimento. Há demasiados que aproveitam-se da ignorância de muitos, imbuindo-lhes os seus medos com maior efeito, dizendo-lhes o que eles consideram certo e moral. Mentem como se falassem a verdade. E o pior é que, em alguns casos, talvez mais dos que penso; os oradores acreditam nas mentiras que propagam. E isso pode ser muito perigoso.
Olhai para Jesus Cristo e olhai para Adolf Hitler. Os dois maiores oradores das história humana. Os discursos de Cristo levaram á queda do Império Romano e ao nascimento da religião cristã, que foi corrompida pelo que restava do Senado romano, os seus senadores agora cardeais e bispos. Os discursos de Hitler ergueram uma nação em ruinas, transformando-a numa potência industrial e militar devastadora. Mesmo tendo perdido, as acções que decorreram alteraram a ordem mundial até aos dias de hoje. COm a derrota da Alemanha Nazi e os seus aliados, o mundo entrou na era atómica, e a América desenvolveu a sua "mentalidade" de policias e salvadores do mundo; mentalidade essa que, mais tarde no Vietname e agora no Iraque, levou-os a meterem-se em assuntos que desconheciam, e a prolongarem a sua estadia para além do necessário. E o preço desse prolongamento é pago em sangue, dos jovens ignorantes que puseram-se nesta situação á procura de vingança.
Mais surpreendente ainda é como alguns destes jovens estão tão afundados no mar da ignorância, que não vêem o que foi-lhes feito, e apoiam as acções do seu pais com uma fé cega. Talvez façam isto por ignorância, talvez por medo. Medo de descobrirem que foram usados, que nos ultimos anos das vidas deles eram uma mentira para que os ambiciosos corruptos possam desviar a atenção e os olhos do mundo para outros que não eles, para poderem continuar impunes nas suas acções de corrupção, seja ela economica, moral ou intelectual.
PS: Agradeço ao Profeta Grash pela inspiração para este post. Obrigado Profeta, tás lá quando é preciso =)